| Reflexões (3º ano - 1º semestre) |
Neste separador, irão estar reflexões com temas específicos.
Tema: Reflexão sobre a Unidade Curricular Seminário de Integração Profissional IV, no 1º Semestre do 3º Ano, do ano lectivo 2012 / 2013
Uma reflexão sugere, em primeiro lugar, pensar. Corresponde também à capacidade de mudança, de avaliação, de problematização e de desconstrução da realidade.
Ao longo deste semestre, tendo em conta as aulas, o portefólio e as idas à instituição, no meu caso, para um bom desempenho das tarefas quanto ao “Centro de Estudos – 100 Limites”, foi crucial a reflexão. Exactamente, para que pudesse mudar o rumo de alguma situação ou para desconstruir alguns problemas que foram surgindo, tanto no Centro quanto aos outros elementos de avaliação.
Começando, em primeiro lugar, pela aulas de Seminário de Integração Profissional IV, estas foram como que, o “motor de arranque”, de todo o percurso. Foi nas aulas que os grupos apresentaram temas tão importantes e tão necessários como os questionários, as entrevistas, as observações, a recolha de dados… e desta forma, fomos adquirindo, e muitas das vezes, somos relembrando, alguma dessa matéria, o que me ajudou, particularmente, a ter em conta outros pormenores na construção do relatório. Foi também, um espaço em que podemos tirar dúvidas, ficando sempre esclarecida, e muitas vezes, recebendo “pistas” sobre como proceder em determinado momento, o que fez com que me sentisse mais segura e confiante em relação ao trabalho que estava a desenvolver.
As idas à instituição, e consequentemente, a construção do relatório sobre a mesma, deram-me algo que considero fundamental, que é a experiência. Ao entrarmos num mundo completamente desconhecido para nós, somos “obrigados” a arranjar formas de comunicação, de reacção, de resolução, novas e adequadas a cada contexto. Ou seja, é algo que nos ajudará a nível profissional, mas também, a nível pessoal, pois seremos mais autónomos e mais capazes. Verdadeiramente, sinto que aprendi bastante nas aulas e nas idas à instituição (e no trabalho que a partimr daí desenvolvemos). A nível técnico, sei que sei mais, que consigo desenvolver melhores projectos do que há um ano atrás, portanto, a experiência têm dado frutos.
Quanto ao portefólio, considero-o um “misto” de tudo o que acima referi. Porque, neste espaço, reflectimos sobre o que aprendemos nas aulas, mas também sobre o que aprendemos na instituição ou com o relatório, ao mesmo tempo, dá-nos hipótese de reflectir sobre os assuntos que pensamos que tenham a ver com esta unidade curricular, ou seja, tudo se concilia. E claro, é algo sempre mais pessoal, feito individualmente, com um elevado nível de responsabilidade e de peso na nota.
Em suma, quero dizer que, com muito trabalho e muito esforço alcançamos o que pretendemos, e devemos ter sempre a noção de que as críticas devem ser levadas em conta e que devemos sempre tentar melhorar. Esta foi uma disciplina, sem dúvida, trabalhosa, que me ocupou muitas horas após as aulas e após as idas à instituição, mas que só nos beneficia, porque estamos em contacto com a realidade, e como já referi, a experiência que obtemos é bastante elevado, e futuramente, vai ajudar-nos imenso.
| Reflexões (3º ano - 2º semestre) |
Tema: Interculturalidade
Este foi o tema que escolhi como primeira reflexão neste semestre. E porquê? Porque se trata de um tema que, em primeiro lugar, nos diz respeito a todos, em segundo lugar, está presente na vida de todos (seja escolhido por nós ou não) e, em terceiro lugar, porque é do futuro que falamos!
Penso que seja necessário distinguir interculturalidade de multiculturalidade. Multiculturalidade significa existência de diversas culturas num mesmo espaço, sem que tenha que existir interacção entre elas e sem que tenham de se aceitar. Existem apenas. Interculturalidade vai mais além, pois, trata-se da relação entre as várias culturas. E por isso, é um tema de que tanto gosto e que tanto me atrai!
Este tema foi bastante falado nas aulas de Educação e Multiculturalidade, mas também, foi falado no projecto de intervenção que eu e a minha colega, Susana Araújo, realizámos. E assim, foi aguçando a minha curiosidade.
Acho que outro ponto que também me chamou a atenção, foi o facto de, dentro de mim, sempre ter existido uma vontade enorme de que todas as crianças se soubessem relacionar, conviver e respeitar, mesmo que pudessem ter culturas diferentes. Acho que é muito triste quando vemos que uma criança é posta de parte devido à sua cor, ao seu país de origem, à sua língua, aos seus hábitos, aos seus costumes... Acho sinceramente que devia haver, por parte das escolas, por exemplo, mais acções de sensibilização que alertassem as crianças e, essencialmente, os pais das mesmas.
Segundo demos em Teoria da Educação, este ano, são os pais que dão o exemplo aos filhos. São os pais que lhes transmitem regras, normas, valores, princípios. E talvez seja necesário mais do que actuar com os meninos e meninas, actuar com quem os educa directamente e que possui uma influência enorme nas suas vidas, por vezes, sem se darem conta desta realidade!
Por exemplo, no Centro de Estudos 100 Limites, instituição em que pus em prática o projecto de intervenção desta unidade curricular, existiam crianças de diferentes idades, deste os 6 anos até ao Ensino Superior, e tinham uma enorme diversidade cultural. Às vezes penso "eles não fazem ideia do que estão a perder, podiam aprender tanto se se interessassem mais pela cultura dos seus colegas / amigos". Com o nosso projecto, verificámos que realmente as crianças se estão a dar melhor, que cooperam, que brincam uns com os outros de forma pacífica e que aceitam melhor as diferenças.
Mas, ainda há muito trabalho a fazer! Ainda há muito a fazer neste Centro, noutros Centros, noutras escolas, noutras casas... no fundo, na sociedade!
E penso que seja aqui que entra o meu futuro como profissional da educação. Gostaria imenso de enveredar pela Educação Intercultural e poder marcar a diferença, por mais pequena que seja. É algo que me incentiva! Gostaria de, por exemplo, realizar palestras em escolas, promover encontros entre crianças e jovens de várias culturas e conseguir modificar o seu modo de ver o mundo. É dificil, mas acho que neste curso aprendemos algumas ferramentas essenciais para que não ache que é impossível!
Afinal, o mundo é dos que vêm depois de nós e somos nós que temos que lhes transmitir que a igualdade é um Direito que assiste a todos nós. Ao longo dos tempos, as fronteiras foram reduzidas em números bastante significativos, o contacto com outros povos tornou-se um acontecimento fácil de realizar e o futuro passa por aqui, por sermos um todo.
Tema: Ser licenciado em Ciências da Educação
Este tema tinha que estar em segundo lugar. Afinal, depois de me exprimir sobre um tema que me é querido (interculturalidade), a reflexão sobre a Licenciatura que estou a concluir faria todo o sentido estar neste local.
De facto e sendo sincera, nunca pensei até 2010 que a minha Licenciatura passasse pela Educação. Apesar de gostar muito, ser Psicóloga era um sonho que vinha desde criança. Pelo caminho outros sonhos também surgiram, mas não tiveram tanta força, como por exemplo, ser professora de Educação Física, ser Arquitecta, ser Decoradora de Interiores (ainda paixões actuais)... Mas, devido às médias que existem e que nos fazem conquistar ou perder um lugar no curso que escolhemos, não entrei em Psicologia. Assim sendo, esperei um ano e em 2010 inscrevi-me como segunda opção (penso eu) na Licenciatura em Ciências da Educação.
Quando vi que tinha entrado é que me dei conta de que "agora era a sério e talvez tivesse que pesquisar um pouco mais sobre o curso. Já antes de me candidatar, fui ao engano. Primeiro, pensei que dava para ser educadora de infância, depois, pensei que pudesse ser professora, tantas coisas que afinal, não davam para vir a ser por este curso. Mas também não me desmotivei. Como faço sempre, pensei que se estava aqui, então era para aproveitar e para aprender a gostar de algo novo! E assm foi! No 2º ano já estava rendida a este curso! Realmente, aprendi a gostar dele, a descobri-lo e confesso que ainda ando à descoberta!
Realmente, não fazia ideia de nada disto, não fazia ideia das "mil e uma" coisas que se podia vir a ser! E mais importante ainda, não fazia ideia da importância que este curso tem para a sociedade (ou que devia ter)!
Considero que é um curso que devia ser obrigatório para todos aqueles que seguem a via do Ensino. Há tanto conhecimento que este curso disponibiliza e que os cursos de Ensino não possuem. E faz tanta falta, por exemplo, que os professores compreendam que é de suma importância terem formação ao longo da vida. É tão importante aprenderem estratégias para lidar com os seus alunos. É tão importante aprenderem a trabalhar em grupo... Tudo competências que nós aprendemos. É verdade que através de formações podemos transmitir estes conhecimentos aos professores, mas continuo a achar que para o bem da educação, deviam ser conteúdos obrigatórios.
A educação, na minha visão, é o centro de tudo. É ela que nos faz interagirmos com os outros, comunicarmos, pensarmos, sermos quem somos. Todos temos algum tipo de educação, seja formal, não-formal ou informal, mas chega até nós sem que, por vezes, seja algo de que nos apercebamos. E por isso, não deviamos lidar com a Educação de uma forma superficial. E aqui, penso que quem é licenciado em Ciências da Educação, tem um longo percurso a fazer. Devemos sobretudo mostrar ao mundo a importância do curso, a importância dos conteúdos... Tenho a certeza de que os Licenciados em Ciências da Educação têm uma visão sobre "o que é necesário para melhorar" melhor do que muitos cursos que estejam também relacionados com esta área. Pelo menos, tendo em conta a diversidade de unidades curriculares que temos, considero que temos diferentes visões e que isso ajudará a tornar a educação mais ajustada, a ficar mais perto de uma educação equitativa. Sim, porque a educação só faz sentido, a meu ver, se a equidade for a palavra-chave!
Tema: E agora, o futuro?
Agora que falta cerca de dois meses, mais ou menos, para que o diploma chegue e para que seja oficialmente Licenciada em Ciências da Educação, pergunto-me: "E agora, o futuro?". O meu futuro (espero eu), passa por seguir pelo Mestrado em Educação Intercultural. Se não for neste, que seja noutro dentro da área. Penso que, da maneira como anda o mercado de trabalho (nada fácil), quanto mais habilitações tivermos, melhor!
Fico é realmente a pensar, então e agora como licenciada, trabalho em quê? Esta sempre foi a grande questão e a questão que muitas vezes ouvi a ser feita nos corredores inicialmente.
Fico realmente radiante de pensar que as opções são tantas e tão variadas que mais vale não desmotivar e pensar que se não der numa área, então dará noutra. Por exemplo, sei que podemos ter cargos ou executar funções como: Director de Recursos Humanos, Director de Recursos Educativos, Gestor de Projecto, Técnico Superior de Educação, Formador, Instruccional Designer, Coordenador de Centros de Novas Oportunidades, Técnico de Recursos Humanos, Educador Social, Professor do Ensino Superior, Profissional RVC.
São tantas as áreas e para além destas ainda existem muitas outras funções e cargos que podemos ter. De facto, é um curso com uma gande variedade. Saber disto torna as coisas, pelo menos para mim, mais "sorridentes". A minha perspectiva em relação ao meu futuro é a de que não será fácil, a de que terei ainda um Mestrado pela frente, formações para assistir, estágios para realizar... mas, sei que com força de vontade e com as ferramentas que fomos possuindo ao longo do curso, também está nas nossas mãos lutar pela nossa profissão e sentirmo-nos realizados!
Tema: Centro de Estudos 100 Limites
O Centro de Estudos 100 Limites foi o local que escolhemos e que nos acolheu muito bem para a realização do nosso projecto de intervenção. Ao longo de um ano lectivo passamos uma grande parte do nosso tempo nesta instituição. Pensando no que aprendi, são tantas as coisas que agora que reflicto sobre este assunto, vejo que não tinha a noção do quão importante foi a minha estadia no Centro.
Se pensar, em primeiro lugar, no contacto com o Centro, logo daí já posso entender que após alguns "nãos" de outras instituições, esta foi a que nos recebeu de braços abertos. E, esses "nãos", foram importantíssimos, mais que não seja, ajudaram a ver que nem sempre as coisas nos caem do céu e que precisamos de ser persistentes, precisamos que muitas portas se fechem para que as janelas se abram.
Após sabermos que nos aceitavam na instituição, surgiu o guião sobre tudo o que teríamos que desenvolver ao longo do primeiro semestre do terceiro ano. Pareceu-me quase impossível realizar todas aquelas tarefas. Mas, foi possível! Lembro-me perfeitamente quando começámos com as observações, com as entrevistas, com o diagnóstico, com o planeamento do nosso projecto de intervenção para o semestre seguinte.
Acho que não me tinha dado ainda conta da quantidade de métodos que utilizámos e do benefício que isso nos traz. Pelo menos eu penso assim, se num emprego futuro me pedirem para realizar uma entrevista, a análise da mesma, se me pedirem o diagnóstico de uma instituição, a avaliação da mesma, já não será a primeira vez! Já terei em conta erros que cometi no passado quando iniciei esses métodos e sei que me vou sentir mais segura quando o fizer. Acho que mais do quea teoria, a prática é essencial para o desenvolvimento de um trabalho eficaz.
Depois, no segundo semestre do terceiro ano, foi a vez de colocar em prática o planeamento que tínhamos feito no semestre anterior. E aí, a disponibilidade que a responsável do Centro de Estudos mostrou foi essencial para que ficassemos à vontade com as crianças do Centro, com os materiais, com os temas que achámos necessários desenvolver.
Focámo-nos essencialmente num grande tema: A cidadania. Dentro deste temas, outros subtemas surgiram, nomeadamente, a reciclagem, a cooperação, a multiculturalidade. Para todos estes temas foi necessário realizar pesquisa, o que mais uma vez, me fez compreender que os conteúdos teóricos transmitidos em diversas aulas, mais uma vez estavam a ser postos em prática. um grande mais-valia.
Ao longo da nossa estadia neste semestre, lidámos com várias crianças, de diversas culturas, com diversos gostos. Sinceramente, aprendi bastante sobre relações! Afinal, as relações são a base de uma sociedade. Aprendi também com as crianças, sobre as suas culturas, sobre as suas dificuldades. Aprendi a ter mais atenção aos métodos que utilizámos, a ver as falhas que eventualmente fomos tendo como erros que devem ficar bastantes claros para que não sejam repetidos, como por exemplo, termos construído dois inquéritos de avaliação diferentes e com escalas diferentes, o que dificulta imenso o tratamento dos dados. Estou certa de que pelo menos este erro não acontecerá mais, pois, devido a ele, o que poderia ser algo mais fácil, tornou-se em algo mais demorado e mais dificil de realizar.
Mas, apesar deste obstáculo e de outros que surgiram ao longo deste período, na minha perspectiva, conseguimos sempre tirar o máximo proveito do tempo em que lá estivemos, conseguimos aplicar todas as actividades com sucesso e conseguimos adquirir novos conhecimentos.
Foi sem dúvida alguma uma mais-valia e agora já com maior distância do projecto, visto que não falta muito para o entregarmos, acho que foi um projecto do qual nunca me vou esquecer, tanto por ter sido extenso, como trabalhoso, mas também divertido, em que apliquei inúmeras técnicas e adquiri novos conhecimentos. Uma experiência pessoal e profissional para recordar, para lembrar no que se refere aos obstáculos e para ter sempre presente de forma a incentivar-me de que apesar de ainda me faltar MUITA experiência, já foi bastante bom poder ter acesso a esta nova realidade.
Tema: Reflexão sobre a Unidade Curricular Seminário de Integração Profissional V, no 2º Semestre do 3º Ano, do ano lectivo 2013
Esta foi talvez a unidade curricular que, na minha opinião, mais nos deu a possibilidade para contactar com uma realidade que eventualmente fará parte do nosso futuro. Durante este semestre tudo se baseou na aplicação do nosso projecto de intervenção e o objectivo era conseguir pôr em prática o planeamento que no semestre anterior tinhamos elaborado.
Este projecto foi bastante interessante a nível pessoal, pois, pude contactar com uma realidade diferente, o que contribui para vermos alguns pormenores de outra forma. Antes de ir para o Centro de Estudos, o que pensva que se fazia em instituições como esta era um pouco diferente da realidade que acabei por descobrir. Em primeiro lugar, porque a responsável principal pelo Centro de Estudos, gere-o a todos os níveis, ou seja, desempenha praticamente todas as funções necessárias (desde o apoio escolar, explicações, limpeza do espaço, administração...) e não tinha essa ideia. Depois, porque sente-se que as crianças estão felizes a desenvolver as suas actividades e existe uma constante preocupação da responsável e dos professores com as cianças, não sendo só a nível escolar. E, porque neste Centro existe uma enorme multiculturalidade, que por mais que se lide no dia a dia, é diferente quando estamos num espaço em que vemos os seus costumes, em que falamos sobre os seus gostos.
Realmente foi uma experiência fantástica, já para não falar dos inumeros métodos que colocámos em prática, das actividades que desempenhamos, dos conteúdos que aprendemos, todos eles importantíssimos para nos tornarmos profissionais mais competentes.
Falando agora sobre as aulas de Seminário de Integração Profissional V, em que, para mim, existe um ponto que se destaca, que foi o apoio constante dado nas aulas e em sessões de tutoria. Não digo que não aconteça o mesmo noutras disciplinas, mas com tanta atenção ao que fazemos, considero que esta unidade curricular é a que dá mais atenção ao trabalho que desenvolvemos. A professora Ana Carvalho esteve sempre pronta para nos ajudar em todas as dificuldades que aparecessem, marcando uma grande diferença no decorrer do nosso projecto. E, são este tipo de motivações, que me fazem sentir que os professores nos acompanham, nos ajudam, que se houver algum problema, temos sempre a sua ajuda. Para mim, é muito motivante!
Durante as aulas, penso que sempre que tive alguma questão, a coloquei. Quanto a participar nos trabalhos apresentados pelos outro grupos, fiz questões quando considerei pertinente ou quando tinha dúvidas, mas confesso que, por vezes, podia ter participado mais, em vez de ter apenas ouvido o que os colegas apresentavam. Em relação aos trabalho que eu, juntamente com a colega Susana Araújo, apresentámos, tenho a referir que houve sempre uma enorme empatia, que na minha opinião, é uma mais-valia quando se faz um trabalho tão extenso. Apresentámos uma tese sobre a educação nas prisões, apresentámos o planeamento e os resultados do nosso projecto e todas estas apresentações, para além de me ajudarem a deixar de ter uma sensação de "medo" perante o público, também nos ajudaram a tirar duvidas acerca do trabalho que estavamos a desenvolver. Acho esta vertente bastante saudável, de todos os elementos de uma turma ajudarem cada grupo a poder melhorar o que possa estar menos bem nos projectos. Porque ao mesmo tempo que um colega ajuda alguém no trabalho que está a deenvolver, percebe que também está a desenvolver as suas aprendizagens e a conseguir detectar erros que outrora não seria tão visíveis.
Relativamente ao presente portefólio, confesso que sou completamente a favor! Se há trabalho que eu acho verdadeiramente indispensável é a contrução de portefólios, porque é uma forma de termos as informações de uma unidade curricular compactadas, em que, quando surgir uma dúvida, será tão mais fácil encontrar a solução, pois, foi escrito por nós, sabemos onde está a informação, acho que torna o estudo e a compreensão dos conteúdos muito mais descomplicada. Claro que é algo que dá bastante trabalho, é verdade, mas após a sua conclusão, e por exemplo, juntando a descrição de um sumário (que doutra maneira estaria apenas num papel) à nossa reflexão sobre o mesmo, torna-se bastante mais rico! O que para a nossa evolução enquanto futuros profissionais de educação, nos dá outro gérnero de aptidões.
Costumo dizer que este curso, bastante trabalhoso, que apesar dos exames ainda tem inúmeros trabalhos por cada unidade curricular, mais do que transmitir conteúdos, dá-nos "bagagem" em outros aspectos, pois, trabalhamos muito em grupo, logo, desenvolvemos o espírito de equipa, de cooperação; também somos constantemente confrontados, em várias unidades curriculares, com reflexões críticas, com resolução de problemas, o que para o noso futuro, acho que é uma enorme mais-valia! Sem dúvida que Seminário de Integração Profissional me ajudou a adquirir todas estas capacidades, apesar de saber que vou ter ainda que trabalhá-las ao longo deste meu percurso.
Assim sendo e para concluir, gostaria de referir que considero que fiz um bom percurso nesta unidade curriular, que me esforçei, que dei sempre o meu melhor e que apesar de podermos sempre melhorar, acho que este semestre foi bastante positivo!